Barcos e aviões são bens de alto valor que pertencem, em sua
maioria, a uma parcela muito pequena e abastada da população. Enquanto isso, os
trabalhadores comuns são obrigados a pagar IPVA por seus carros, motos e
caminhões, usados para trabalhar e garantir seu sustento. Para piorar, Santa
Catarina apresenta um crescimento significativo no número de pessoas vivendo
abaixo da linha da pobreza. Dados recentes do IBGE apontam que o estado, antes
considerado referência em qualidade de vida, registrou um aumento de 15% no
número de pessoas vivendo em favelas nos últimos anos.
Entre 2020 e 2023, o número de moradores de áreas de
ocupação irregular em Santa Catarina aumentou significativamente, especialmente
na Grande Florianópolis, Itajaí e Joinville. Dados do IBGE mostram que
aproximadamente 10% da população catarinense vive com menos de meio salário-mínimo
por mês. Além disso, a desigualdade social se acentuou, com famílias de baixa
renda cada vez mais pressionadas pela inflação e pelo custo de vida elevado.
A decisão do governo de Santa Catarina de isentar ricos
proprietários de embarcações e aeronaves de uma tributação justa é um tapa na
cara de quem luta para sobreviver. O governo prefere preservar privilégios de
uma pequena elite que navega em iates e voa em jatinhos, enquanto deixa de
arrecadar bilhões que poderiam ser revertidos em saúde, educação e políticas
públicas para combater a pobreza. Enquanto trabalhadores e famílias de baixa
renda são sobrecarregados com impostos, cortes nos serviços públicos e falta de
investimento, o governo catarinense escolhe atender os interesses da elite. A
quem essa política realmente serve?
#JustiçaSocial #FimDosPrivilégios #IPVAParaTodos
#SantaCatarina #DesigualdadeSocial #Governo
Sugestão de reflexão:
Blumenau, 10 de dezembro de 2024
Prof. Dr. Albio Fabian Melchioretto
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